terça-feira, 7 de setembro de 2010

Túnel do tempo: a história do CEMAB

Imagem área da atual estrutura do CEMAB
Francisco Pereira Lago, conhecido como “Coronel” Chiquinho do Lago, era dono de toda área que hoje é Praça Artur Lago, localizada no bairro Pernambués. Ceres Palmeira do Lago, sua neta, não queria exercer o cargo de professora no interior. O avô, grande articulador político, procurou o governador Dr. Otávio Mangabeira que autorizou a construção de uma Escola Estadual no terreno que pertencia a Artur do Lago, pai da professora Ceres, e a inaugurou em 07 de setembro de 1949 com o nome de Escola Francisco Pereira do Lago.

A história do CEMAB teve início com a fundação da Escola Francisco Pereira do Lago. Com a extensão de energia elétrica da rede de Paulo Afonso que passaria sob a escola, a mesma foi ameaçada de extinção devido a sua localização. Ao tomar conhecimento do referido fato, a diretora Edméia Cerqueira convocou a Associação Comissão Unida de Pernambués, liderada pela Srª Luiza Cruz do Nascimento, e presidida pelo Sr. Antônio Carlos da Fonseca Cruz, o popular 19, motorneiro, pai de Airã Fonseca, hoje funcionária administrativa lotada no CEMAB, a fim de comunicar o acontecido, em busca de solução baixo-assinado, pleiteando um terreno baldio à família Baleeiro em razão da construção da nova Escola.

Ao concretizar tal desejo, levou-se o documento à Secretaria de Educação, em 05 de março de 1970, para ser entregue ao secretário professor Mansur. Na ausência deste, o professor Raimundo Sarmento recusou-se a receber o documento afirmando que deveria ser entregue pela diretora do estabelecimento. No entanto, ela o fez receber alegando os direitos da comunidade e, em maio de 1970, o secretário Professor Mansur aprovou a construção da nova escola com doze salas de aulas, sendo inaugurada em 1971, com o nome de Escola Ministro Aliomar Baleeiro, estando presentes o governador do Estado Dr. Luiz Viana Filho, o prefeito da cidade do Salvador, Dr. Nelson Oliveira, o Secretário da Educação, Professor Edvaldo M. Boaventura, e o Patrono Excelentíssimo Sr. Ministro Aliomar Baleeiro. No mesmo ano a escola foi ampliada com mais três salas, gabinete dentário e um sanitário.

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